A inflação na Argentina continua a ser um tema preocupante, embora os preços estejam a aumentar a um ritmo mais lento do que no ano passado. O impacto é visível, com uma redução no consumo e o fecho de cerca de 10% dos pequenos comerciantes. O governo de Javier Milei conseguiu reduzir a inflação de 211,4% em 2023 para 117,8% em 2024, mas os salários não acompanham esta desaceleração, resultando numa perda média de 16% no poder de compra dos argentinos.
Especialistas alertam para os riscos de uma moeda sobrevalorizada e a necessidade de um acordo com o FMI. A valorização do peso argentino pode prejudicar a competitividade, especialmente em setores como a indústria têxtil. A queda da inflação é agora a principal bandeira de Milei, crucial para as eleições legislativas de outubro. Os economistas acreditam que, embora a inflação deva continuar a cair, o país enfrenta desafios significativos para garantir um crescimento sustentável.