Um relatório das Nações Unidas revela que 133 mil pessoas em Gaza enfrentam insegurança alimentar severa. Apesar de alguma melhoria com a ajuda alimentar recebida no verão, a quase total paralisação dos comboios desde setembro poderá agravar a situação. A ONU prevê que, entre novembro e abril, 1,95 milhões de habitantes estarão em risco, representando mais de 90% da população. A diretora da FAO pediu acesso humanitário imediato para garantir a entrega de alimentos e sementes.
As acusações de que a crise alimentar é usada como arma de guerra geram tensão, com a ONU a criticar Israel. O embaixador israelita defende que a ajuda tem sido significativa, mas a realidade em Gaza exige uma resposta urgente e eficaz para evitar uma catástrofe alimentar.