O rio Chari, que se junta ao Logone em N’djamena, está a registar níveis recorde de água, segundo o Primeiro-Ministro Allah-Maye Halina. Desde julho, as inundações afetaram mais de 1,9 milhões de pessoas, representando mais de 10% da população do Chade. O estado de emergência levou à mobilização de soldados para construir barragens e o apelo às empresas para disponibilizarem máquinas e aterros.
As consequências das chuvas torrenciais são devastadoras, com 119 dos 125 departamentos do país afetados. Mais de 217.000 casas foram destruídas e 432.000 hectares de campos arrasados. A situação é um reflexo das alterações climáticas, que também causaram mortes em várias regiões africanas.
A ONU já havia alertado sobre a crise e a necessidade de ação imediata. As necessidades de ajuda ao Chade são estimadas em 129 milhões de dólares, mas apenas 15% desse valor está assegurado. O Primeiro-Ministro sublinha que “cada minuto é precioso” no combate às inundações.
A situação no Chade é alarmante e exige uma resposta ágil das autoridades e da comunidade internacional. O aumento das inundações devido às mudanças climáticas é um desafio crescente. A colaboração entre o governo e as empresas é crucial para mitigar os danos e apoiar as vítimas. É fundamental garantir que os fundos necessários sejam disponibilizados para enfrentar esta crise humanitária.