O governo israelita aprovou que, a partir da segunda semana de um novo acordo, os membros feridos do Hamas poderão viajar para o Egito para tratamento médico, acompanhados por até três pessoas. A entrada será feita pela fronteira de Rafah, que está encerrada desde maio, e o serviço de segurança Shin Bet terá poder de veto sobre a identidade dos feridos e acompanhantes. A Autoridade Nacional Palestiniana deverá controlar a passagem, mas Israel afirma que a gestão técnica é feita por habitantes de Gaza não filiados ao Hamas.
O conflito na Faixa de Gaza continua a gerar um elevado número de vítimas, com cerca de 20 mil membros do Hamas alegadamente mortos. O chefe do Estado-Maior de Israel anunciou que a liderança do grupo foi gravemente afetada. Contudo, a situação humanitária na região permanece crítica, com uma elevada mortalidade civil e milhares de deslocados. O cessar-fogo temporário e a troca de reféns podem ser passos necessários, mas a estabilidade a longo prazo ainda é incerta.