Amadou Koufa, um dos líderes do JNIM, anunciou a abertura a negociações sob a ‘sharia’ e alertou para a possibilidade de expansão das operações do grupo em Benim, Gana e Togo. O JNIM, que surgiu em 2017 da união de vários movimentos extremistas, é considerado a maior ameaça no Sahel, com entre 5 mil e 6 mil combatentes. Koufa denunciou abusos por mercenários russos e destacou que a marginalização da etnia ‘peul’ alimenta o recrutamento para o extremismo.
As declarações de Koufa refletem um cenário de crescente instabilidade na região, onde a luta pelo poder e pelo controle territorial entre grupos extremistas se intensifica. A abertura a negociações pode ser uma estratégia para ganhar legitimidade, mas também revela a urgência de uma resposta internacional eficaz para conter a violência e a radicalização.