O presidente Joe Biden anunciou a comutação de 37 das 40 sentenças de morte no corredor da justiça federal, uma medida considerada histórica por organizações de direitos humanos. A decisão surge após um período de receio de uma onda de execuções sob o mandato de Donald Trump. As penas de morte federais são raras, com a maioria das execuções a ocorrer em tribunais estaduais. Biden justificou a ação como parte de um compromisso com a justiça racial e a moratória sobre as execuções federais.
Martin Luther King III e a ACLU elogiaram a decisão de Biden, enquanto críticos, como o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, a consideraram uma ofensa às vítimas. A desigualdade racial nas condenações à morte é um ponto central, com 40% dos condenados a serem negros, apesar de representarem apenas 12% da população adulta. As organizações de direitos humanos instaram Biden a ir ainda mais longe, pedindo a comutação de todas as sentenças de morte federais e militares.