Nikita Juravel, condenado a três anos de prisão na Chechénia, foi transferido para a região após queimar o Corão junto a uma mesquita em Volgogrado. O jovem, detido pela primeira vez em maio de 2023, foi enviado para a Chechénia a pedido das autoridades locais, que alegaram que os muçulmanos eram as vítimas do ato. Juravel foi espancado sob custódia e a situação gerou uma investigação por alta traição, resultando numa pena de 13 anos e meio de prisão.
A ONG Memorial considera Juravel um preso político e condena a destruição do Corão, mas argumenta que não há provas do seu envolvimento. Os casos de perseguição na Rússia têm aumentado desde a ofensiva contra a Ucrânia, refletindo a repressão a opositores sob o regime de Kadyrov.