A juíza Aileen Cannon, da Florida, decidiu proibir o procurador especial Jack Smith e o Departamento de Justiça de divulgarem um relatório sobre investigações relacionadas com Donald Trump. A decisão surge após a defesa de Waltine Nauta e Carlos de Oliveira, co-réus de Trump, solicitar que o documento não fosse tornado público, alegando que Smith não tinha autoridade, uma vez que Cannon já havia arquivado o caso. A juíza considerou ilegal a nomeação de Smith, criando um impasse até que um tribunal de recurso decida.
Os advogados de Trump argumentam que o relatório é um ataque político, mas a decisão de Cannon levanta questões sobre a transparência e o processo judicial. Smith, que está a finalizar um relatório de duas partes sobre as investigações, já alertou que a palavra final sobre a divulgação cabe ao procurador-geral, Merrick Garland. A situação complica-se ainda mais com a possível condenação de Trump em Nova Iorque, onde enfrenta acusações de falsificação de registos comerciais.