O Conselho de Defesa de Myanmar, liderado por Min Aung Hlaing, decidiu renovar o estado de emergência, enfrentando pressões devido ao recuo do Exército nos combates com forças étnicas e pró-democracia. Na reunião em Naypyidaw, o líder militar afirmou que ainda há esperanças de paz e estabilidade no país. Desde o golpe de Estado em 2021, a situação tem-se agravado, com ataques coordenados de grupos minoritários a ameaçar o poder da junta.
As acusações de fraude eleitoral que justificaram o golpe são contestadas por grupos de direitos humanos, que consideram a situação crítica. Com a Constituição a exigir eleições após o fim do estado de emergência, a pressão internacional aumenta e o futuro do país permanece incerto, com mais de 3,5 milhões de deslocados devido aos conflitos.