O diretor do Le Monde, Jerome Fenoglio, criticou a decisão de Moscovo de cancelar a acreditação do correspondente do jornal, Quénelle. Este, que trabalhou mais de duas décadas na Rússia, viu a sua situação tornar-se insustentável num contexto de repressão à liberdade de informação. Fenoglio sublinhou que, mesmo durante a Guerra Fria, o jornal conseguiu manter correspondentes na União Soviética. Esta decisão é vista como um ataque à liberdade de imprensa e uma retaliação por parte das autoridades russas.
A falta de correspondentes em Moscovo representa um retrocesso significativo para a liberdade de informação na Rússia. O governo russo continua a silenciar vozes críticas, complicando o trabalho dos jornalistas independentes. A situação atual é preocupante e reflete a deterioração da liberdade de expressão no país.