Amadou Koufa, um dos principais líderes do JNIM, anunciou que está aberto a negociações dentro dos limites da ‘sharia’. Ele também alertou para uma possível expansão das operações do grupo no Benim, Gana e Togo. O JNIM, ativo desde 2017, é uma coligação de movimentos fundamentalistas que se tornou o braço da Al-Qaida na região. Koufa critica os mercenários russos do Corpo de África, acusando-os de cometer abusos que superam os da antiga presença francesa na região.
As tensões entre grupos extremistas no Sahel estão a aumentar, e a declaração de Koufa pode intensificar os conflitos. O recrutamento de jovens ‘peuls’ em resposta a abusos pode alimentar um ciclo de violência. A comunidade internacional deve agir para conter a expansão do JNIM e outras ameaças no Sahel.