António Costa, primeiro-ministro português, sublinhou que os Estados-membros da UE aliados da NATO devem continuar a aumentar os gastos em defesa, atualmente em cerca de 2% do PIB. Em Bruxelas, após um retiro de líderes, destacou a necessidade de agir rapidamente sobre a segurança e defesa europeias, especialmente com o novo ciclo orçamental previsto a partir de 2028. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acrescentou que serão exploradas novas flexibilidades nas normas de governação económica para permitir maiores despesas em defesa.
Costa enfatizou que a UE deve unir esforços para melhorar e acelerar investimentos em segurança, dado o aumento das tensões geopolíticas, como na Ucrânia. A necessidade de um financiamento robusto e conjunto foi mencionada, com propostas que incluem um mecanismo semelhante ao dos Planos de Recuperação e Resiliência. O tema da defesa deverá continuar a ser uma prioridade nas futuras reuniões do Conselho Europeu.