Lula da Silva, durante o encontro do BRICS em Brasília, abordou a crescente proteção comercial global, defendendo uma maior integração económica entre países emergentes. O presidente brasileiro destacou a necessidade de plataformas de pagamento alternativas para reduzir custos e vulnerabilidades, em resposta a ameaças de taxação dos membros do BRICS. Ele também sublinhou a importância da Organização Mundial da Saúde e alertou sobre as consequências das mudanças climáticas, afirmando que o grupo pode impulsionar ações significativas na COP-30.
Lula enfatizou que a inteligência artificial deve beneficiar todos os países, não apenas os mais desenvolvidos, e que a distribuição desigual dessa tecnologia pode marginalizar o Sul Global. Ele pediu uma postura unificada do BRICS contra a desinformação promovida por grandes corporações, defendendo que o interesse público deve prevalecer sobre a ganância corporativa.