Uma semana após a tomada da cidade estratégica de Goma, o movimento rebelde M23, apoiado por tropas ruandesas, anunciou um cessar-fogo a partir de 4 de fevereiro de 2025. A declaração foi feita pela Aliança do Rio Congo (AFC-M23), que justifica a decisão pela crise humanitária em curso na República Democrática do Congo (RDC). O M23, que já recuperou pelo menos 900 corpos após os combates, assegura que não pretende avançar para Bukavu, capital da província vizinha de Kivu Sul.
A situação no leste da RDCongo continua a ser crítica, com milhares de vidas perdidas e uma crise humanitária exacerbada. O apoio militar do Ruanda ao M23 levanta preocupações sobre a estabilidade da região, enquanto as promessas de cessar-fogo precisam ser acompanhadas por ações concretas para trazer paz duradoura.