Nicolás Maduro toma posse na sexta-feira para um terceiro mandato de seis anos e meio, apesar de controvérsias em torno das eleições de 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral proclamou Maduro vencedor, mas a oposição contesta os resultados, afirmando que o candidato Edmundo González Urrutia venceu com 67% dos votos. A comunidade internacional tem exigido a divulgação das atas eleitorais, o que não foi feito, aumentando a tensão entre o governo e vários países.
As eleições venezuelanas geram divisão, com aliados como Rússia e China a apoiar Maduro, enquanto EUA e União Europeia reconhecem González Urrutia como presidente legítimo. A oposição planeia protestos, mas a repressão governamental pode inibir a participação popular. A situação política na Venezuela permanece volátil, refletindo uma crise de legitimidade que pode ter consequências duradouras.