Nicolás Maduro assume a presidência da Venezuela no dia 10, após ser declarado vencedor das eleições de julho, marcadas por alegações de fraude. Desde 2013 no poder, Maduro, ex-motorista de autocarros, tem enfrentado um cenário de crise económica e social no país, com milhões de venezuelanos a emigrar devido à falta de alimentos e medicamentos. A sua reeleição em 2018 também foi contestada, levando a protestos que resultaram em repressão violenta, com dezenas de mortos e milhares de detidos.
A legitimidade do governo de Maduro continua a ser um tema polarizador na Venezuela e na comunidade internacional. A falta de transparência e as acusações de fraudes eleitorais levantam questões sobre o futuro democrático do país. A repressão de vozes dissidentes e a persistência de crises humanitárias parecem indicar um caminho difícil à frente.