A Administração Geral da Guarda Costeira tunisina confirmou que os ocupantes de um barco naufragado eram de origem subsariana. O incidente ocorreu a cerca de 21 quilómetros das costas de Ellouza e Sfax, regiões conhecidas pelo intenso tráfico de migrantes. Este é o mais recente naufrágio numa série de tragédias que têm ocorrido na área.
Menos de uma semana antes, um barco com 42 pessoas virou ao largo de Mahdia, resultando na morte de pelo menos nove migrantes. Outros incidentes trágicos, como o afundamento de um barco que levou à morte de três tunisinos, têm levantado preocupações sobre a segurança dos migrantes que tentam chegar à Europa.
Em outubro, foram encontrados 15 corpos não identificados na costa de Mahdia, e um mês antes, 36 migrantes foram resgatados após o seu barco avariar. Estes eventos sublinham a crescente crise humanitária e os perigos enfrentados por aqueles que tentam fazer a travessia para a Itália.
A repetição destes naufrágios evidencia a necessidade urgente de medidas eficazes para proteger os migrantes e abordar as causas profundas da migração forçada. A comunidade internacional deve intensificar os esforços para garantir a segurança das rotas marítimas e oferecer alternativas viáveis para aqueles que fogem de situações de vulnerabilidade.