O Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra em Gaza. A medida, resultante das ações militares de Israel após o ataque do Hamas em outubro de 2023, gerou indignação em Israel, que não reconhece a jurisdição do tribunal. A Polónia, signatária do Estatuto de Roma, afirmou que deve cumprir as ordens do TPI. Entretanto, o presidente polaco, Andrzej Duda, expressou o desejo de que Netanyahu participe das cerimónias do 80.º aniversário da libertação de Auschwitz.
A controvérsia em torno da participação de Netanyahu nas cerimónias de Auschwitz revela a complexidade das relações internacionais e as tensões em torno do conflito israelo-palestiniano. A Polónia enfrenta um dilema ao tentar equilibrar suas obrigações legais com o desejo de honrar a memória da tragédia do Holocausto. A situação continua a ser monitorada, com repercussões significativas para a política europeia.