Na Universidade Politécnica de Macau, grupos de estudantes falam maioritariamente em mandarim, reflexo da crescente presença de alunos do interior da China. Dados indicam que 70% dos estudantes do ensino superior em Macau provêm dessa região. A utilização do mandarim tem sido incentivada nas escolas desde 2011, com muitas a optar por esta língua como meio de ensino, embora a DSEDJ não forneça números atualizados sobre a situação.
A preferência pelo mandarim nas escolas pode impactar negativamente o cantonês, alertam especialistas. A mudança linguística pode levar a adaptações na gramática e no vocabulário dos falantes de cantonês, o que resulta na erosão das características culturais de Macau. A promoção do mandarim, inicialmente concebida para unir diferentes dialetos, pode estar a esquecer o seu verdadeiro propósito.