As ruas de Las Palmas de Gran Canaria e Santa Cruz de Tenerife foram palco de manifestações contra o aumento de migrantes nas Ilhas Canárias. Cartazes como “As Canárias têm um limite” refletiam a preocupação dos manifestantes com a pressão sobre a saúde e educação locais. Eugenia Santana, uma das participantes, expressou o seu descontentamento com a imigração ilegal, enquanto Zulema Ruiz destacou a solidariedade excessiva que, segundo ela, gera injustiças.
As manifestações, que criticaram o primeiro-ministro Pedro Sánchez, surgem num contexto onde a imigração irregular tem aumentado significativamente. Dados do Ministério do Interior revelam que, até meados de outubro, 32.878 migrantes chegaram às Canárias, um número superior ao do ano passado. Apesar dos riscos, a rota atlântica continua a ser uma escolha para muitos, refletindo a complexidade da questão migratória na Europa.