O Ministério Público francês solicitou a pena máxima de 650 anos de prisão por uma série de crimes de violação e agressão sexual, envolvendo uma mulher de 72 anos. O caso, que ganhou visibilidade global, destaca a luta da vítima, Gisèle Pelicot, que decidiu tornar o julgamento público para combater a vergonha associada a estas situações. O ex-marido de Gisèle, Dominique Pelicot, é o principal arguido e admitiu os crimes, afirmando que a sua intenção era submeter uma mulher insubordinada.
O julgamento é visto como um marco na luta contra a cultura de violação e a violência de género. A procuradora Laure Chabaud enfatizou a necessidade de uma consciencialização sobre o consentimento, um tema ainda pouco abordado na legislação francesa. Os ativistas esperam que o tribunal imponha penas exemplares, contribuindo para a mudança de mentalidades e para a proteção das vítimas.