Maputo e outras regiões de Moçambique têm estado em convulsão desde 21 de outubro, quando Venâncio Mondlane, que não aceita os resultados das eleições gerais, convocou manifestações. Os protestos, que culminaram em violência, deixaram mortos, feridos e um rastro de destruição na capital. A ONG Decide reportou três mortes em Maputo e uma em Inhambane, além de 38 baleados, a maioria na cidade capital.
As manifestações, que resultaram em confrontos com a polícia e detenções, refletem a insatisfação popular com o processo eleitoral. A continuidade dos protestos, segundo Mondlane, visa a restauração da verdade eleitoral, evidenciando a crise de confiança nas instituições.