Moçambique prepara-se para eleições históricas com forte acompanhamento internacional

Moçambique realiza esta quarta-feira as suas sétimas eleições presidenciais, legislativas e para assembleias provinciais. Para garantir a transparência do processo, estão credenciados 11.516 observadores nacionais e 412 internacionais, incluindo missões da UE e da CPLP. Além disso, 1.581 jornalistas nacionais e 10 internacionais estarão no terreno para cobrir o evento.

O atual presidente, Filipe Nyusi, não se recandidata, tendo cumprido o limite constitucional de dois mandatos. A Comissão Nacional de Eleições indica que mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos, incluindo 333.839 no estrangeiro.

O dia da votação contará com 8.737 locais de voto em Moçambique e 334 no exterior, com um total de 25.725 mesas de voto. O processo eleitoral envolve mais de 184.500 membros de mesas de voto, demonstrando a magnitude e a organização deste evento democrático.

Estas eleições são um marco importante para Moçambique, especialmente com a observação internacional que visa garantir a integridade do processo. A ausência de Filipe Nyusi também representa uma nova fase na política do país, que poderá trazer mudanças significativas. É crucial que todos os eleitores exerçam o seu direito de voto, contribuindo assim para o futuro da nação.