A Rússia intensifica a sua pressão sobre a Moldávia, utilizando o gás como uma arma na guerra híbrida que trava na região. Kaja Kallas, diplomata da UE, afirmou que a Moldávia não recebe gás russo desde o início de janeiro, o que afeta diretamente a Transnístria, um território separatista pró-Rússia. A situação agrava-se com a cessação das entregas pela Gazprom, que alegou dívidas significativas por parte da Moldávia. A central térmica de Cuciurgan, que fornece eletricidade ao país, também está em risco.
Dorin Recean, primeiro-ministro da Moldávia, denunciou que a Rússia busca desestabilizar a região, visando influenciar as eleições legislativas do próximo outono. A pressão energética e a falta de abastecimento de gás aumentam a vulnerabilidade da Moldávia, que depende em grande parte da central de Cuciurgan. A União Europeia reafirma a sua solidariedade, mas a situação permanece volátil.