Um comunicado do Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas (CNAPN) revelou que, a 4 de janeiro, quatro meninas, com idades entre dois e nove anos, foram vítimas de mutilação genital na região de Cacheu, Guiné-Bissau. O pai das crianças e a pessoa que realizou a mutilação estão sob custódia judicial. O caso foi denunciado por um ativista da Liga Guineense dos Direitos Humanos.
O CNAPN condenou veementemente a mutilação genital feminina, considerada uma prática inaceitável e criminosa. A presidente do Comité, Marliatu Djaló, reafirmou o compromisso da organização em lutar pela erradicação deste crime, que afeta negativamente a vida de meninas e mulheres no país.