O Ministério Público de Moçambique deu entrada em duas ações cíveis em poucos dias, relacionadas com danos causados por protestos pós-eleitorais. A primeira ação, no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, pede uma indemnização de 32 milhões de meticais, enquanto a segunda, apresentada no Tribunal Judicial da Província de Maputo, exige 105 milhões de meticais. Ambas visam Venâncio Mondlane e Albino Forquilha, associados à destruição de bens públicos durante as manifestações.
Venâncio Mondlane exigiu a suspensão dos processos judiciais para participar numa reunião com o Presidente da República, condicionando a sua presença à libertação dos detidos nas manifestações. O clima político em Moçambique continua tenso, com várias detenções relacionadas a alegações de conspiração contra a segurança do Estado.