O movimento islamita libanês, aliado de Assad, foi forçado a retirar tropas da Síria após a ofensiva dos rebeldes que tomaram Damasco. Samir Geagea, do Hezbollah, afirmou que ‘o jogo acabou’. A queda do governo, que durava desde 2000, causou celebrações em regiões cristãs e sunitas do Líbano. Os rebeldes, liderados pela Organização de Libertação do Levante, declararam Damasco ‘livre’ e Assad refugiou-se na Rússia. O regime de mais de 50 anos do partido Baath é visto como símbolo de repressão.
A queda de Assad representa um momento decisivo na história da Síria e do Líbano, potencialmente alterando o equilíbrio de poder na região. O apoio ocidental e árabe aos rebeldes sugere um desejo de mudança, enquanto aliados como Rússia e Irão expressam preocupação. O futuro da Síria permanece incerto, mas a saída de Assad marca o fim de uma era de opressão.