Um relatório da ONU revela que, em 2022, cerca de 85 mil mulheres e raparigas foram assassinadas, com 60% dos casos a ocorrerem por parceiros ou familiares. Este documento, publicado no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, destaca que a violência de género continua a ser um problema global, afetando todas as regiões e grupos sociais. A África apresenta as taxas mais elevadas de femicídio, enquanto na Europa e nas Américas, o contexto doméstico é o mais comum para esses crimes.
Sima Bahous, diretora da ONU Mulheres, sublinha que a violência contra as mulheres pode ser prevenida, apelando a uma legislação robusta, maior responsabilização governamental e investimento em iniciativas que defendam os direitos femininos. O relatório destaca a necessidade urgente de ações eficazes para enfrentar este fenómeno alarmante e garantir a proteção das mulheres.