Geir Pedersen, representante da ONU, expressou a esperança de uma ‘solução política’ no nordeste da Síria, onde as zonas curdas autónomas representam um desafio para o novo governo. Após a derrubada de Bashar al-Assad a 8 de dezembro, uma coligação de grupos armados, liderada pelos islamitas do Hayat Tahrir al-Sham, assumiu o poder. Pedersen destacou a necessidade de uma nova Constituição e eleições justas, sublinhando que a estabilidade em Damasco contrasta com os problemas em outras regiões.
O Conselho de Segurança da ONU enfatizou que o processo político deve ser inclusivo e liderado pelos sírios, apelando à soberania e integridade territorial do país. As novas autoridades, dominadas por islamistas, enfrentam o desafio de pacificar um país devastado por 13 anos de guerra civil. Pedersen também alertou para os conflitos em curso no norte e criticou os ataques israelitas a instalações sírias, pedindo um cessar-fogo nas atividades de colonização.