As autoridades de Caracas devem libertar todos os detidos arbitrariamente, afirmou um grupo de peritos da ONU. Em comunicado, a presidente do grupo, Marta Valiñas, apelou para que os direitos de protesto e de liberdade de expressão sejam respeitados. A oposição, representada por figuras como María Corina Machado, convocou manifestações para janeiro durante a posse de Maduro, marcada para o dia 10. Desde as eleições contestadas de julho de 2024, mais de 2.400 pessoas foram presas, resultando em 28 mortos e quase 200 feridos durante os protestos.
Os especialistas da ONU sublinham a necessidade de investigar rapidamente as violações dos direitos humanos na Venezuela, responsabilizando aqueles que ordenam detenções arbitrárias e torturas. A repressão continua a ser uma preocupação constante, com a detenção de opositores e defensores de direitos humanos. É imperativo que a comunidade internacional mantenha a pressão sobre o regime de Maduro para garantir a proteção dos direitos fundamentais.