Os setores da oposição na Argentina não conseguiram os dois terços de votos necessários para anular o veto do presidente Javier Milei ao aumento de financiamento das universidades públicas. Com o apoio do partido de centro-direita Proposta Republicana, a decisão do chefe de Estado prevaleceu, descontentando estudantes e professores que protestaram em frente ao parlamento. Após a votação, ocorreram confrontos entre manifestantes e militantes do oficialismo, e os sindicatos convocaram greve para quinta-feira.
O veto à lei de financiamento universitário reflete uma crescente tensão social e o impacto negativo nas aspirações de milhões de estudantes. A decisão de cortar verbas para a educação, em tempos de crise, levanta questões sobre o futuro do ensino superior na Argentina.