Durante o discurso do Estado da Nação, Viktor Orbán afirmou que a Ucrânia nunca será membro da União Europeia se depender da Hungria, alegando que isso prejudicaria a economia nacional. O primeiro-ministro húngaro destacou que a decisão compete aos húngaros, que, segundo ele, não querem a adesão da Ucrânia. Orbán também previu que a Ucrânia não se juntará à NATO, considerando-a uma ‘zona tampão’ entre a Rússia e a Aliança Atlântica.
Além de criticar a integração da Ucrânia na UE, Orbán reiterou o seu compromisso em reprimir organizações não-governamentais e grupos LGBTQ+. Ele anunciou planos para alterar a Constituição, definindo estritamente os géneros e sugeriu medidas contra o desfile do Orgulho em Budapeste. Essas ações reforçam a postura autoritária do seu governo e a sua proximidade com o Kremlin.