Em 2023, cerca de 76.000 pessoas viviam com o VIH em Madagáscar, com cerca de 3.100 mortes relacionadas com a SIDA, de acordo com o ONUSIDA. A diretora executiva do organismo, Winnie Byanyima, destacou que a pandemia é impulsionada por lacunas na prevenção e desigualdades sociais que precisam de ser urgentemente abordadas. Além disso, apenas 22% dos afetados têm acesso a tratamento.
Byanyima, em visita a Madagáscar, apelou a uma maior solidariedade global para reforçar a resposta ao VIH, sublinhando a importância da prevenção e do acesso ao tratamento. O ONUSIDA está a trabalhar na implementação de serviços de teste e na expansão da terapia antirretroviral, mas a pobreza extrema do país, com 62,6% da população afetada, agrava a situação.