Uma investigação de mais de um ano revela que navios portugueses, espanhóis e franceses continuam a pescar ilegalmente em áreas protegidas, totalizando mais de 400 casos de suspeitas de fraude. As zonas interditas à pesca, estabelecidas pela Comissão Europeia, visam proteger ecossistemas marinhos frágeis, mas foram contabilizadas 3.500 horas de pesca ilegal, com 500 atribuídas a embarcações portuguesas. A investigação destaca que a falta de fiscalização e a cumplicidade das autoridades contribuem para a destruição desses habitats.
As violações à legislação de pesca não podem continuar impunes. É urgente que as autoridades reforcem a vigilância e adotem sanções severas contra os infratores. A preservação dos ecossistemas marinhos deve ser uma prioridade, especialmente em tempos de crescente degradação ambiental. A proteção das nossas águas é responsabilidade de todos, e a inação só agrava o problema.