A Polónia sucede à Hungria na presidência semestral do Conselho da União Europeia, destacando a defesa dos 27 Estados-membros em várias áreas. Varsóvia quer liderar o bloco comunitário sob o lema “Segurança, Europa!”, enfatizando a ameaça da agressão russa à Ucrânia. As autoridades polacas sublinham que a guerra é uma afronta aos valores da UE, prometendo promover esses princípios durante o mandato.
Com 300 reuniões previstas em 24 cidades, a presidência polaca também abordará questões como a defesa, a proteção das fronteiras e a segurança sanitária. A abordagem da Polónia ao Estado de direito, após processos anteriores, será outro ponto de discussão, especialmente em relação à Hungria, que enfrenta críticas semelhantes da UE.
O novo governo polaco de centro-direita, liderado por Donald Tusk, ex-presidente do Conselho Europeu, pretende aproveitar este período de liderança para definir objetivos e soluções para o futuro da Europa. O trabalho árduo começa em 2025, com a Dinamarca a assumir a presidência a seguir.
A presidência polaca representa uma oportunidade para fortalecer a coesão da União Europeia face a desafios externos e internos. O foco na segurança e na promoção dos valores europeus é fundamental, especialmente num período de instabilidade geopolítica. É crucial que a Polónia consiga equilibrar a defesa dos princípios da UE com a superação de suas próprias dificuldades relacionadas ao Estado de direito.