Presidente sul-coreano detido em meio a crise política

O presidente sul-coreano Yoon, que se tornou o primeiro chefe de Estado do país a ser detido, não compareceu a uma audiência no Tribunal Constitucional sobre o seu processo de destituição. A sua detenção ocorreu após uma lei marcial controversa declarada em dezembro, provocando uma forte oposição. Yoon, que estava escondido, foi finalmente capturado pelas autoridades na sua residência em Seul, onde se encontrava há semanas.

Investigado por rebelião, um crime punível com a pena de morte, Yoon foi interrogado, mas manteve-se em silêncio. Os seus advogados alegam que o processo é ilegal e pedem uma revisão do mandado de detenção. A oposição saudou a detenção, considerando-a um passo para o regresso à ordem no país.

A declaração da lei marcial, que remete aos tempos de ditadura militar, foi feita por Yoon sob a justificativa de proteger o país dos

A situação política na Coreia do Sul revela um país dividido, onde as decisões do presidente Yoon provocaram reações intensas tanto no parlamento como nas ruas. A detenção do líder conservador marca um momento histórico que poderá redefinir a democracia sul-coreana e a relação do governo com a população. A pressão da oposição e os apelos por justiça poderão influenciar o futuro político do país, numa altura em que muitos cidadãos clamam por transparência e responsabilidade governamental.