O Tribunal de Execução de Penas francês decidiu conceder a libertação condicional de Georges Ibrahim Abdallah, prevista para 6 de dezembro, desde que abandone o território francês. A Procuradoria Nacional Antiterrorista (PNAT) anunciou que irá recorrer da decisão, que é o décimo primeiro pedido do prisioneiro. Abdallah, condenado a prisão perpétua em 1986 por cumplicidade no assassinato de diplomatas, é considerado o prisioneiro mais antigo ligado ao conflito do Médio Oriente.
O advogado de Abdallah, Jean-Louis Chalanset, classificou a decisão como uma ‘vitória legal e política’, uma vez que não foi imposta uma ordem de deportação. A situação de Abdallah tem gerado controvérsia em França, especialmente considerando o seu passado ligado a um grupo armado durante a guerra civil libanesa nos anos 80.