Um levantamento recente aponta para pelo menos 1.326 detenções em Moçambique, resultantes de protestos entre 21 de outubro e 21 de novembro. As manifestações, convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, têm gerado confrontos com a polícia, que responde com gás lacrimogéneo e tiros. O foco das contestações é a vitória atribuída a Daniel Chapo pela Comissão Nacional de Eleições, que ainda requer validação pelo Conselho Constitucional.
O Presidente Filipe Nyusi convocou uma reunião com os candidatos à presidência para discutir o clima pós-eleitoral. Mondlane e Lutero Simango confirmaram presença, mas exigem uma agenda clara. Nyusi sublinhou que a violência apenas fragiliza o país e apelou à união entre os moçambicanos para resolver os problemas atuais, destacando a necessidade de todos os candidatos serem ouvidos.