A ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou detenções arbitrárias em Moçambique, afirmando que muitas ocorreram sem aviso às famílias, o que viola os direitos humanos. Os protestos, inicialmente pacíficos, contra os resultados das eleições de 09 de outubro, convocados por Venâncio Mondlane, degeneraram em confrontos, com a polícia a usar munições reais e gás lacrimogéneo. Até agora, a HRW documentou dez crianças mortas e 36 feridas, além de 1.326 detenções desde o início das manifestações.
O Presidente Filipe Nyusi convocou uma reunião com os candidatos presidenciais para discutir a situação pós-eleitoral, destacando a importância da unidade nacional. Apesar das promessas de pacificação, a realidade dos protestos e as suas consequências levantam preocupações sobre a segurança e os direitos dos cidadãos, especialmente das crianças, em Moçambique.