Moçambique enfrenta uma onda de protestos violentos, especialmente em Maputo, após a divulgação dos resultados das eleições que deram vitória à Frelimo. As manifestações, que já duram cinco dias, resultaram em destruição de património, obstrução de estradas e confrontos com a polícia. Segundo a plataforma Decide, pelo menos 252 pessoas já perderam a vida, e 224 foram baleadas desde o início da contestação.
O novo presidente Daniel Chapo apelou ao fim da violência, destacando que os atos de vandalismo e pilhagem são uma ameaça ao desenvolvimento nacional. Ele lamentou as mortes e a perda de dignidade social, afirmando que tais ações não resolvem os problemas do país, como o desemprego e a falta de serviços de qualidade.