Carles Puigdemont, ex-presidente da Catalunha e líder do Juntos pela Catalunha (JxCat), acusou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, de não honrar os compromissos assumidos. Durante uma conferência em Bruxelas, Puigdemont lamentou a falta de progresso em questões como o reconhecimento do catalão como língua oficial nas instituições da UE e a lei de amnistia para independentistas. O dirigente pediu a Sánchez que se submeta a uma moção de confiança no parlamento, afirmando que é necessário um ponto de inflexão na relação entre ambos.
Por outro lado, Pedro Sánchez rejeitou a proposta de moção de confiança, afirmando que a sua intenção é concluir a legislatura até 2027. O primeiro-ministro destacou que, apesar de liderar um governo minoritário, conseguiu aprovar diversas leis, incluindo uma reforma fiscal, e expressou confiança nas negociações para o Orçamento do Estado de 2025. Sánchez sublinhou a importância da execução de fundos europeus, apelando à colaboração dos partidos na atual coligação.