O Brasil, signatário do Tratado de Roma, enfrenta um dilema em relação ao mandado de captura emitido pelo TPI contra Vladimir Putin. O líder russo reafirmou suas boas relações com Lula da Silva, afirmando que não pretende viajar para provocar a detenção. Putin questionou a legitimidade do TPI, destacando que a Rússia não reconhece sua jurisdição, assim como outros países. Ao mesmo tempo, elogiou o papel dos BRICS na economia global, apresentando um PIB conjunto superior a 60 biliões de dólares.
Putin defende que o BRICS não é um grupo anti-ocidental, mas sim uma plataforma independente que visa a soberania económica. O Brasil, ao assumir a presidência do grupo em 2025, terá um papel crucial na definição de futuras parcerias e na discussão de questões como a adoção de uma moeda alternativa ao dólar. A cimeira de Kazan será uma oportunidade para moldar o futuro do bloco e explorar novas alianças.