O relatório de 2024 da UNCTAD identifica Moçambique, Zâmbia, Angola, Sudão do Sul e República do Congo como os países africanos mais vulneráveis a choques económicos devido ao comércio global e níveis de dívida. A elevada inflação de 2022 e o aumento das taxas de juro podem agravar a situação financeira, tornando mais difícil o serviço da dívida. Em 2023, quase metade dos países africanos apresentava um rácio da dívida superior a 60%, o que aumenta o risco de incumprimentos financeiros.
Apesar dos desafios, a secretária-geral da UNCTAD, Rebeca Grynspan, enfatiza o potencial de África, sublinhando que com as políticas e parcerias certas, é possível transformar os riscos em oportunidades. A mensagem é de esperança, mesmo que a situação actual exija atenção e medidas adequadas.