No seu relatório anual, o Programa Alimentar Mundial (PAM) indica que a insegurança alimentar na Guiné-Bissau diminuiu para 22% em novembro de 2024, após ter atingido 28,3% em setembro de 2023. Cerca de 400 mil pessoas, ou um quarto da população, continuam a enfrentar dificuldades alimentares, especialmente nas regiões rurais, como Tombali e Gabu, onde os índices são alarmantes. Em Bissau, a insegurança alimentar é menos crítica, com uma taxa de 5%.
O PAM atribui essa melhoria a condições económicas mais favoráveis, mas alerta para as disparidades significativas entre zonas urbanas e rurais, exacerbadas por desafios como o aumento dos preços dos alimentos e inundações que afetaram vastas áreas agrícolas. A situação exige uma resposta urgente para garantir a segurança alimentar de todos os guineenses.