Um relatório da Comissão de Inquérito da Síria revela que o saque em larga escala levou à destruição de casas de deslocados e refugiados em bairros inteiros. Através de imagens de satélite e testemunhos, documenta-se que este ‘castigo coletivo’ é considerado um crime de guerra, com a pilhagem sendo realizada principalmente por forças ligadas ao antigo regime de Bashar al-Assad. Algumas milícias assinaram contratos com empresas para vender os bens roubados em mercados específicos.
A Comissão enfatiza que a pilhagem transformou bairros em zonas devastadas, apelando para que estas práticas não se repitam após a recente mudança de regime na Síria. O relatório destaca também que, embora saques tenham ocorrido em áreas controladas por opositores de Assad, foram menos sistemáticos e as casas não foram destruídas. A situação exige atenção e uma resposta internacional para prevenir novos abusos.