Desde 1980, as áreas afetadas pela seca aumentaram em média 50 mil quilómetros quadrados por ano, segundo um estudo do Projeto EMERGE. A investigadora Francesca Pellicciotti destaca os prejuízos para ecossistemas, agricultura e produção de energia. A pesquisa, que utilizou dados climáticos desde 1979, identificou secas extremas em regiões como a floresta tropical do Congo e os Andes, contribuindo para uma melhor compreensão do fenómeno a nível mundial.
Os cientistas alertam que a intensificação das ‘megassecas’ exige novas estratégias de mitigação, uma vez que estas secas prolongadas e severas não são tratadas adequadamente nos planos atuais. É crucial que os decisores políticos adotem uma abordagem mais realista e preventiva face a este desafio crescente.