O secretário-geral do Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) da Venezuela, Édgar Cárdenas, anunciou hoje que seis jornalistas foram libertados, embora nove ainda estejam detidos arbitrariamente. Durante uma missa em Caracas, Cárdenas pediu liberdade total para os colegas. Entre os detidos, destaca-se Víctor Ugas, que enfrenta uma pena de 30 anos por um confronto verbal com um ‘tiktoker’ ligado ao governo.
Cárdenas criticou a recente aprovação da ‘Lei Orgânica Libertador Simón Bolívar’, que impõe penas severas por apoiar sanções internacionais, considerando-a um ataque à liberdade de imprensa. O Sindicato de Trabalhadores da Imprensa relatou também a libertação de outros jornalistas detidos durante protestos pós-eleitorais, enquanto a ONG Fórum Penal indica que 1.849 pessoas estão atualmente presas por motivos políticos na Venezuela.