O Senado australiano aprovou uma moção de censura contra Lidia Thorpe, senadora independente, após ela ter acusado o rei Carlos III de genocídio. Durante uma visita do monarca ao parlamento, Thorpe protestou, afirmando que não reconhece a soberania britânica na Austrália. A moção, apoiada pelo partido Trabalhista e pela oposição, é simbólica e reflete a discordância com a conduta da senadora.
Thorpe criticou os parlamentares que apoiaram a moção, acusando-os de desviar a atenção dos problemas do país. Ela reafirmou a sua posição, dizendo que não se submeterá ao governo ou à Coroa. A senadora destacou a sua lealdade ao povo e à justiça, desafiando as tentativas de silenciá-la.
Esta situação surge numa altura em que Carlos e Camila estiveram na Austrália para uma visita oficial, antes de participarem na reunião da Commonwealth na Samoa. O protesto de Thorpe ilustra a tensão contínua em torno da relação da Austrália com a monarquia britânica.
A moção de censura contra Lidia Thorpe levanta questões sobre a liberdade de expressão e o papel da monarquia na Austrália. O ato simbólico do Senado reflete a resistência a vozes críticas, enquanto Thorpe destaca a importância de manter a luta pela justiça e pelos direitos dos povos indígenas. O debate sobre a soberania e a lealdade está longe de estar resolvido, e a resposta da senadora sugere que o ativismo continuará a ser uma parte vital do discurso político australiano.