Georgina Deiratani, uma síria cristã de 37 anos, vive em Moscovo e afirma que a queda do regime de Bashar al-Assad representa o ‘fim da Síria’. Lembra com saudade a convivência pacífica entre judeus, cristãos e muçulmanos em sua terra natal. A igreja cristã que pertence à sua família cancelou um serviço religioso pela primeira vez em anos, refletindo o clima de temor entre as minorias.
Ali, um engenheiro muçulmano alauita, também expressa receios sobre a segurança das minorias, citando a crescente influência de grupos considerados terroristas. Ele denuncia a opressão do antigo regime e relata o medo que permeia a sua terra natal, onde a violência tem aumentado.
Ambos os sírios anseiam por proteção internacional para as minorias. Georgina teme pela sua pátria, enquanto Ali clama por uma intervenção da Rússia, que tem laços históricos com a Síria. Contudo, ele lamenta a falta de liderança séria no país que possa solicitar ajuda.
A situação na Síria continua a preocupar os sírios no estrangeiro, que temem pela segurança das comunidades minoritárias. A convivência pacífica do passado parece distante, e muitos sentem que o futuro é incerto.