O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) registou o pior resultado da sua história, com apenas 16 a 16,5% dos votos. Esta situação marca um ponto de viragem, segundo o copresidente Lars Klingbeil, que pede mudanças radicais no partido. Pela primeira vez, o SPD não ficou entre as duas principais forças políticas, sendo superado pela CDU e pela AfD.
Saskia Esken, co-presidente do SPD, também reconheceu a necessidade de reorganização. O ex-ministro da Defesa, Boris Pistorius, considerou o resultado ‘catastrófico’ e disse que o partido precisa de decidir como enfrentar os próximos desafios.
O líder do SPD, Olaf Scholz, assumiu a responsabilidade pela ‘derrota amarga’, mas não comentou seu futuro, enfatizando que se candidatou apenas ao cargo de chanceler.
A crise do SPD reflete a necessidade de uma profunda reavaliação das suas estratégias e da sua imagem junto do eleitorado. A liderança do partido enfrenta um desafio sem precedentes e terá de agir rapidamente para recuperar a confiança dos eleitores.